domingo, 2 de agosto de 2015

Li: The Last Command

    Oie!

    Sei que estou sumida do blog mas a leitura de hoje foi tão bacana que tive que encontrar um tempinho pra vir aqui escrever o que achei do final da Trilogia Thrawn.



Título: The Last Command (A Última Ordem)
Série: Trilogia Thrawn - livro 3
 Autor: Timothy Zahn
Editora: Bantam Spectra
Formato da edição: paperback
Qde páginas: 467


Enredo:


    The Last Command é o último volume da trilogia Thrawn e continua a história de onde Dark Force Rising a deixou.
    A República está em apuros por causa dos ataques comandados pelo Grande Almirante Thrawn, que está utilizando várias tecnologias remanescentes recuperadas da fortaleza secreta do Imperador, entre elas uma fábrica de clones. Enquanto monta sua empreitada final para a derrocada da nova República, Talon luta para conseguir montar e manter uma precária aliança entre os contra-bandistas a fim de alimentar a inteligência da República. Ao mesmo tempo, Leia e Han precisam manter a Aliança unida pois os conflitos internos e os vazamentos de informações sigilosas ameaçam a estabilidade do novo governo, ao mesmo tempo que estão eles se preparando para a chegada dos gêmeos.
    Oprimidos pela frota e clones de Thrawn, e duvidando da integridade da linha de comunicação interna do governo, nossos heróis lançam a Milenium Falcon numa perigosa missão, localizar e neutralizar a fábrica de clones escondida nas entranhas da montanha fortaleza do Imperador e que hospedou por tanto tempo o totalmente instável porém perigoso Jedi Cbaoth. Enquanto este plota para conseguir trazer Luke e Mara para o seu lado.

"And for the first time in five years, Pellaeon finally knew in the deepest level of his being that the old Empire was gone. The new Empire, with Grand Admiral Thrawn at its head, had been born." - pag. 69


Minhas impressões:

    Cuidado, porque o texto abaixo conterá pequenos spoilers sobre os acontecimentos dos dois primeiros livros.

    Com a semi derrota pela posse da frota Katana, o cerco contra a Nova República está cada vez mais apertada, com o Grande Almirante Thrawn implementando táticas e movimentos engenhosos e certeiros. Tomando para o Império mais e mais sistemas da galáxia, ao mesmo tempo conseguindo minar a confiança do restante dos mundos na Nova República.

     Dentro desta o jogo de poder não está mais tão forte quanto no segundo livro, mas ainda assim ameaça a coerência e melhor aproveitamento de suas forças. Uma situação que seus dois personagens principais, Mon Mothma e Bel Iblis tem que resolver sozinhos.

     Leia finalmente dá a luz aos gêmeos Jacen e Jaina e foi gostoso de ver a interação do clã Solo.

     Mara continua desenvolvendo um papel importante e sua relação com Luke e sua sede de vingança ganha novas dimensões. E a cada capítulo se torna mais e mais certo de que os dois ainda precisarão juntar forças mais uma vez para enfrentar o louco do Mestre Jedi Joruus Cbaoth, uma terrível ameaça a nova República, maior até do que o Grande Almirante Thrawn, apesar de poucos reconhecerem isso.

     A dinâmica do livro é muito boa, com vários momentos de ação e tensão, sem deixar de lado situações descontraídas e de conexão entre os personagens e os leitores.
     Cada novo aliado, por menor que seja seu comprometimento oficial, torna-se uma peça indispensável na luta contra a crescente ameaça das forças imperiais remanescentes e a confiança nas relações desenvolvidas durante os desafios é posta em jogo como um diferencial.

 "Wedge looked out at the lights of the shipyard. So once again, as it had so many times before, it was all going to come down to a matter of trust. Trust in a farm kid, fresh off a backward desert world, to lead him in an attack on the first Death Star. Trust in a former high-stakes gambler, who might or might not have had any real combat experience, to lead him in an attack on the second Death Star. And now, trust in a smuggler who might just as easily betray him for the right price. (...)" - pag. 451

    Diverti-me com as tiradas de Han e o de Wedge, me comovi com a batalha interna de Mara por sua independência e com a ternura com que Leia recebeu os gêmeos em sua vida. Gostei de ver o gradual e ainda incompleto treinamento e amadurecimento de Luke. Torci por novos aliados e fiquei tensa em várias batalhas.

    Porém o que realmente me ganhou nessa série foi como o autor Timothy Zahn conseguiu construir uma história nova utilizando elementos dos filmes originais e ao mesmo tempo ampliando o universo Star Wars, sem perder a essência dos seus personagens principais, mas tampouco os estagnando.

     Sem dúvida uma bela trilogia!


    Minha Avaliação: 5 livros


    Até a próxima!

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